



Zonas turísticas
Centro de Portugal
Lisboa




A cidade de Lisboa é parada obrigatória para quem visita Portugal. Não só porque é aqui que tem os melhores restaurantes e lojas, mas também é onde você vai ver como as tradições estão presentes no dia a dia de uma cidade moderna.
Lisboa é a capital de Portugal, situada na costa. Do imponente Castelo de São Jorge, a vista abrange as construções em tons pastel da cidade antiga, o estuário do Tejo e a Ponte 25 de Abril. Perto dali, o Museu Nacional do Azulejo exibe 5 séculos de azulejos decorativos.
Há muito o que fazer em Lisboa! Você irá se encantar com as calçadas
de mosaicos em pedras, os azulejos nas paredes, as ladeiras coloridas, as casas com roupas penduradas nas janelas, os mirantes com belas vistas, as atrações cheias de história e a deliciosa gastronomia – farta e acessível como em poucas capitais europeias. O turismo em Lisboa é uma mistura de beleza, história e comidas maravilhosas; qualidades que levam milhões de turistas para Portugal todos os anos.
É que na cidade há paisagens naturais, diversos monumentos que marcam vários acontecimentos históricos mundiais, muita cultura e uma gastronomia única. Isso sem contar a simpatia da população.
Lisboa é capital de um dos países mais antigos do mundo, sendo nomeada (não oficialmente) como tal em 1255.
Por isso, tudo na cidade respira história, sobretudo da descoberta de novos países, uma vez que Portugal esteve a frente das grandes navegações exploratórias. É na cidade que você conhecerá o melhor de Portugal turistando.
Nas proximidades de Lisboa, há uma sequência de praias do Atlântico, entre elas Cascais e Estoril.
Cascais / Estoril




Situada junto ao mar e tradicionalmente uma aldeia piscatória, Cascais teve um importante desenvolvimento no séc. XIV, quando era porto de escala de grande movimento para os navios que se dirigiam a Lisboa.
Foi no entanto a partir da 2ª metade do séc. XIX, altura em que os banhos de mar começaram a ser apreciados, que Cascais sofreu um impulso que a transformou numa estância de veraneio muito em moda. O principal impulsionador da transformação foi o Rei de Portugal D. Luís I, que em 1870 converteu a fortaleza da cidadela na residência de verão da monarquia portuguesa. Este exemplo foi seguido pela
nobreza que aqui construiu palacetes e belíssimas vivendas onde passavam a época mais quente do ano, transformando por completo a antiga vila de pescadores.Cascais passou a atrair também os passeios dos curiosos, cujo acesso ficou mais facilitado pela inauguração da linha de Caminho de Ferro entre Pedrouços e Cascais em 1889. Hoje em dia, Cascais é uma localidade muito animada e cosmopolita, que conserva ainda o seu ar aristocrático. Recomenda-se um passeio pelas suas ruas que
possuem lojas de excelente qualidade ou uns momentos de repouso numa das muitas esplanadas que aqui existem. As praias continuam a ser um dos maiores motivos de atracção, sendo possível escolher entre as que se situam na baía abrigada da vila, ou as que ficam um pouco mais afastadas na zona do Guincho (integradas já no Parque Natural Sintra-Cascais) que oferecem condições excelentes para a prática de surf e windsurf. A Boca do Inferno, uma reentrância da costa cercada de rochedos escarpados e de cavernas, continua a ser uma curiosidade natural que atrai muitos visitantes para ver a força do mar.
Situada em Cascais, mesmo no coração da baía, a Marina de Cascais é uma das mais importantes portas de entrada para quem visita a Vila e não só. Quem aqui chega por mar, para além de um serviço de acomodação
de topo, distribuído por 650 lugares, conta também, em terra, com uma vasta oferta de serviços de qualidade que fazem deste local um dos mais procurados para quem pretende momentos de descontração e de lazer.As esplanadas da Marina de Cascais, com uma vista privilegiada, são, graças ao moderno sistema de cobertura, absolutamente convidativas, sendo o local perfeito para almoços e jantares durante todo o ano.Destaque para a gastronomia, especialmente os peixes frescos e mariscos, que se poderão saborear nos muitos restaurantes existentes na região.
Estância de renome mundial, o Estoril é um verdadeiro centro cosmopolita de grande animação nocturna e que possui todas as infraestruturas necessárias a um grande centro de veraneio - praias, excelentes hotéis, campos de golfe, um Casino e mesmo um autódromo.
Foi no início do séc. XX, que se iniciou a transformação planeada desta localidade, devido não só à proximidade do mar que começava a ser um pólo de atracção, mas também pela existência de nascentes termais então muito em moda.
O centro desta nova estância de luxo era o Parque e o Casino (ex-libris do Estoril), rodeados de edifícios de arcadas e de excelentes hotéis.
Anteriormente, o Estoril era conhecido pelos vários Fortes na linha da costa que asseguravam a defesa de uma das possíveis entradas para Lisboa e pelo Recolhimento construído pela Ordem Mendicante dos Frades Franciscanos no séc. XVI transformado no Colégio dos Salesianos.
A partir de 1930, o Estoril tornou-se um dos principais expoentes do turismo em Portugal, tendo sido o local escolhido para o exílio de muitos monarcas europeus depostos, entre os quais se poderá referir o Rei de Espanha D. Juan Carlos.
Durante a II Grande Guerra Mundial foi o refúgio de escritores, políticos, artistas, negociantes e muitos judeus perseguidos pelo III Reich.
Tróia




Situada numa península na margem sul do rio Sado, fronteira à cidade de Setúbal, à qual tem uma ligação regular ferry-boat, Tróia conserva importantes vestígios romanos, nomeadamente uma instalação de salga de peixe (um conjunto industrial importante na época). Estes vestígios são testemunhos da povoação romana de Cetóbriga, que se mudou para a outra margem do Rio, e deu nome à cidade de Setúbal.
Actualmente, Tróia é uma estância turística com excelentes praias de grandes areais numa extensão total de 18 kms, bem como uma vasta oferta hoteleira e um exigente campo de golfe.
Em Junho, o Festival Internacional de Cinema de Tróia, traz anualmente à região importantes vultos do cinema a nível mundial.
Situada na península de Troia, mas do lado virado ao Oceano Atlântico, a Praia de Troia-Mar oferece um deslumbrante panorama sobre a Serra da Arrábida, mesmo em frente. É uma praia de fácil acesso, pois fica perto dos empreendimentos turísticos, da estrada e do cais onde atraca o ferry-boat que assegura a ligação regular a Setúbal.
Banhada por um mar sem ondas, a Praia de Troia-mar possui infraestruturas de apoio que incluem escola de vela e windsurf e espaços equipados para a prática de voleibol, futebol e rugby.
O novo Casino de Troia é um espaço arrojado, dinâmico, inovador e sofisticado. Com cerca 4000m2, distingue-se pela arrojada arquitetura contemporânea e pelo ambicioso e único projeto de decoração de interiores. A área de jogo, com 226 máquinas slot e 16 mesas de jogo, dispõe de uma tecnologia única capaz de adequar em tempo real a oferta às preferências do Cliente. Este espaço sofisticado apresenta ainda um projecto multimédia inovador, tendo por base um ecrã gigante e três esferas multimédia. O casino integra um Centro de Espetáculos versátil projetado por arquitetos especialistas em som e luz e equipado com as mais recentes e sofisticadas tecnologias.
Peniche




Peniche e o mar são indissociáveis. É um dos maiores portos de pesca tradicional de Portugal e um grande centro atlântico de atividades marítimo-turísticas.
Antes de chegar à praia, a visita de Peniche deverá incluir uma passagem pelo centro histórico. Para além do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, das Igrejas de São Pedro e da Misericórdia, destacamos o Forte de Peniche, construído no séc. XVI/XVII para a defesa da costa em cruzamento com o Forte da praia da Consolação e o forte na Ilha das Berlengas. Foi importante para a história de
Portugal em vários momentos, mas importa referir que o seu contributo mais recente foi como prisão política durante o Estado Novo, em que aqui estiveram algumas das figuras públicas mais importantes da resistência ao regime. No interior, ficaremos a saber todo os pormenores pois é atualmente o Museu Municipal de Peniche.
Para além das artes da pesca que, naturalmente, sempre foram uma das fontes de rendimento da população, Peniche é também conhecida pela arte das rendas de bilros, que as mulheres se dedicaram a aperfeiçoar enquanto os homens andavam no mar.
O mar continua a ser um dos principais pontos de interesse e desenvolvimento e as praias de Peniche são muito apreciadas. Se as baías da Consolação e do Baleal proporcionam um bom resguardo para dias de praia em família, as ondas desta costa oeste, como as da Praia de Medão Grande, conhecida como Supertubos devido às suas grandes ondas de forma tubular, são muito procuradas por surfistas e bodyboarders de todo o mundo. Num concurso a nível nacional foi nomeada como uma das “7 Maravilhas de Portugal”. Juntamente com a Praia do Lagido, são o palco do grande campeonato mundial de surf Rip Curl Pro Portugal, uma prova
que integra o World Surf League Tour. A uma viagem de barco de distância fica a Ilha das Berlengas, Reserva Natural. As suas águas translúcidas são ideais para os mergulhadores que aqui encontram um reduto natural de fauna e flora marinha. O mar agitado e o isolamento da Ilha são também o mote para muitas histórias misteriosas de pescadores e de barcos afundados nesta costa. Como não podia deixar de ser, o mar domina também as especialidades gastronómicas. Não se deve por isso deixar Peniche sem provar a caldeirada, o arroz de marisco ou a sardinha assada no carvão, sempre acompanhados dos vinhos da região Oeste. Para sobremesa, recomendam-se os doces de amêndoa, seja um “Amigo de Peniche” ou os biscoitos chamados “Esses”.
Castelo Branco




Ao chegar a Castelo Branco é inevitavelmente conduzido para a Alameda da Liberdade, o centro. Se for de carro pode estacionar nesta área e procurar um mapa e informações no Posto de Turismo aí situado. A pé, siga pela Rua Sidónio Pais. Ao fundo será recebido pela robusta Sé, o exemplo maior da ação episcopal nesta cidade que se tornou sede de bispado em 1711. Do Largo da Sé, a Rua das Olarias irá conduzi-lo ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior onde poderá admirar as famosas Colchas de Castelo Branco e apreciar o agradável Jardim barroco do Paço Episcopal, ex-libris de Castelo
Branco. Do outro lado da rua, o Parque da Cidade, e ao fundo, o Convento da Graça com o seu museu de Arte Sacra da Misericórdia são dignos de visita. Volte ao largo da Sé e siga pela Rua de São Sebastião. A Torre do Relógio marca as muralhas medievais, abandonando assim a chamada cidade moderna onde esteve.
A Praça Camões, também chamada Praça Velha, marca a cidade antiga. Aqui vemos o edifício setecentista dos Paços do Concelho, com a esfera armilar na fachada, o símbolo real de D. Manuel. Ao lado, o antigo Celeiro da Ordem de Cristo, encarregue da jurisdição desta cidade, cuja Cruz vemos por cima da porta. Em frente, verá um arco que marca uma das antigas portas do castelo, onde os Templários construíram uma casa para o bispo. O Arco do Bispo conduz o visitante à Igreja de Santa Isabel, primeira morada da Misericórdia de Castelo Branco.
Corte à direita ao acaso e deixe-se levar. Será surpreendido por uma cidade antiga onde as casas sobreviveram a vários tempos. Construídas na Idade Média foram enriquecidas com pequenos detalhes em portas e janelas revelando ainda hoje um traçado urbano antigo que não se perdeu e que o granito acentua. A Rua Nova, a Rua dos Peleteiros, A Rua d´Ega ou a Rua do Muro levam-no a subir a encosta até à Igreja de Santa Maria e às ruínas do Castelo. O limite deste pequeno percurso é o melhor miradouro sobre a cidade de Castelo Branco.
Nem demasiado grande, nem muito pequena, Castelo Branco é uma cidade à medida humana que vale a pena conhecer. Damos algumas sugestões, mas a descoberta deve ser feita ao ritmo de cada um, espreitando cantos e recantos, nem sempre conhecidos dos turistas.
A visita tem início na Sé (ou Igreja de São Miguel) e prossegue no Museu Francisco Tavares Proença Júnior. É aqui que podemos admirar as colchas de Castelo Branco em linho bordado à mão a fio de seda de várias cores que provam a habilidade das artesãs da região.
O Museu está instalado no edifício do antigo Paço Episcopal cujos Jardins são o ex-libris da cidade. De traçado barroco, combinam fontes, lagos e cascatas, mas são sobretudo conhecidos pelas estátuas dos reis de Portugal que ornamentam as escadarias. E ao olharmos com mais atenção reparamos que três têm dimensões menores que as restantes… são as que representam os reis espanhóis que governaram o país entre 1580 e 1640. Uma forma irónica de afirmar a nossa independência! Do outro lado da rua, a antiga horta do Palácio deu origem ao Parque da Cidade, espaço de lazer que para além de fontes e espelhos de água, conserva canteiros de produtos hortícolas e ervas aromáticas a lembrar a sua antiga função. Bem perto fica o Museu de Arte Sacra instalado no Convento da Graça, outra visita a não perder.
A Praça de Camões ou Praça Velha é o centro da cidade antiga. As fachadas de alguns edifícios têm marcas gravadas na pedra como a esfera armilar nos Paços do Concelho ou a Cruz de Cristo no antigo Celeiro da Ordem de Cristo. E nas casas das ruas adjacentes, como a Rua Nova ou a dos Peleteiros descobrimos mais traços medievais. Este caminho, subindo a encosta leva-nos ao castelo, o melhor miradouro da cidade.
As atrações mais recentes da cidade não podem ficar esquecidas: arquitetura moderna do Centro Cívico, ou o Museu Cargaleiro com um grande acervo da obra deste pintor. Para relaxar um passeio de barco na Lagoa do Parque Urbano ou um mergulho na Piscina-praia, se for verão, proporcionam momentos muito agradáveis.
Nazaré




Típica vila de pescadores, a Nazaré é hoje em dia um concorrido centro de veraneio que soube manter as suas tradições ligadas ao mar. O Sítio, no ponto mais alto da vila (a que se pode aceder por um elevador) é sem dúvida o seu melhor miradouro. Está também ligado ao culto a Nossa Senhora da Nazaré que, segundo a lenda do séc. XII, foi invocada pelo alcaide D. Fuas Roupinho que perseguindo um veado, se iria precipitar no abismo, sem salvação possível. Como prova de gratidão pelo graça que recebeu, D. Fuas Roupinho mandou aqui edificar uma pequena capela - a Ermida da Memória. A pouca
distância, foi construído no séc. XVIII o Santuário de onde se realizam grandiosas festas, no mês de Setembro. A ligação do povo da Nazaré ao mar está bem patente no artesanato local, em que se destacam as redes, as bóias, as canastras e as bonecas tradicionais vestidas com os trajes típicos de sete saias, e na gastronomia, em que predominam os pratos de peixe e mariscos, como as Caldeiradas, as Sopas, a açorda e o arroz de marisco e os carapaus secos. Nas redondezas, destaque para a Capela de São Gião (séc. VII), um dos raros templos visigóticos existentes em Portugal. A praia da Nazaré, de clima ameno e com uma beleza natural, tem das mais antigas tradições de Portugal ligadas às artes da pesca.
O longo areal em forma de meia-lua, e que é também a frente de mar da cidade, é conhecido pela sua grandeza e pelos toldos de cores vivas que decoram a praia de areia branca em contraste com o azul da água. Esta é a praia de Portugal onde as tradições da pesca são mais coloridas e não é raro cruzarmo-nos com as peixeiras que ainda usam as sete saias, como manda a tradição. Num fim de tarde de sábado dos meses de verão é imprescindível sentarmo-nos no paredão a assistir ao interessante espetáculo da "Arte Xávega" em que chegam do mar as redes carregadas de peixe e as mulheres gritam os seus pregões de venda. Se não percebermos exatamente as palavras, não é nada de preocupante. São códigos que muitas vezes só elas sabem. Virados para o mar, do lado direito, vemos um impressionante promontório. Trata-se do Sítio, onde temos uma das mais conhecidas panorâmicas da costa portuguesa. São 318 metros de rocha a cair a pique até ao mar, a que se chega a pé, para os mais corajosos, ou subindo de ascensor. No alto, encontramos a pequena Ermida da Memória, onde se conta a lenda do milagre que Nossa Senhora fez impedindo o cavalo de um fidalgo, D. Fuas Roupinho, de se lançar no precipício. Verdade ou não, no Miradouro do Suberco mostra-se o sinal deixado na rocha pela ferradura, nessa manhã de nevoeiro de 1182. No Sítio, podemos ainda visitar o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e não muito longe, o Museu Dr. Joaquim Manso para saber mais pormenores sobre as tradições nazarenas.
A partir do Sítio e com tempo para uma caminhada, atravessando o Parque da Pedralva, chega-se à Pederneira, um miradouro natural com uma vista imperdível sobre a costa da Nazaré. Atualmente, a grande atração desta cidade são as ondas e o surf, graças ao “Canhão da Nazaré”, um fenómeno geomorfológico submarino que permite a formação de ondas gigantes e perfeitas. Trata-se do maior desfiladeiro submerso da Europa, com cerca de 170 quilómetros ao longo da costa, que chega a ter 5000 metros de profundidade.
O surfista havaiano Garrett McNamara deu-lhe a visibilidade mundial quando, em 2011, fez a maior onda do mundo em fundo de areia, com cerca de 30 metros, na Praia do Norte, vencendo o prémio Billabong XXL Global BigWave Awards e batendo um record do Guiness Book. À sua semelhança, surfistas de todo o mundo visitam a Nazaré todos os anos
para se aventurarem no mar, sobretudo durante o Inverno. Entre Novembro e Março, aguarda-se pacientemente que as maiores ondas se revelem, durante uma longa etapa do campeonato mundial de ondas gigantes, o Nazaré Tow Surfing Challenge. Na praia, os banhos de sol também são apreciados e uma excelente plateia para apreciar as proezas destes jovens.
Para conhecer a Nazaré não se dispensa um passeio descontraído pelas ruas estreitas, perpendiculares à praia, e uma pausa num dos restaurantes para saborear um prato de marisco fresco, peixe grelhado ou uma apetitosa caldeirada. E ao cair da tarde, nada como apreciar o sol poente numa qualquer esplanada com vista para o mar, enquanto as luzes se acendem e anoitece.
Figueira da Foz




A Figueira da Foz, assim chamada por se situar na foz do Rio Mondego, é uma das principais estâncias de veraneio da região centro. Cosmopolita e cheia de vida, ganhou importância desde finais do séc. XIX em que "ir a banhos à Figueira" era um hábito entre a aristocracia do Centro de Portugal.
A Figueira da Foz possui uma vasta oferta hoteleira, um casino fundado em 1900 e uma excelente praia que possui um enorme areal e oferece as condições ideais para a prática de desportos naúticos, tendo aqui lugar provas dos campeonatos de vela e de motonáutica.
Nas redondezas, vale a pena subir a Serra da Boa Viagem e apreciar o panorama a partir do Miradouro da Vela, podendo apreciar a cidade e as Salinas do Mondego, e em dias de boa visibilidade pode-se vislumbrar a orla marítima até às Ilhas Berlengas.
O Casino da Figueira, pólo de animação da Figueira da Foz, convida os seus visitantes a assistir a um bom espetáculo exibido diariamente no Salão Nobre, saboreando uma gastronomia de qualidade e um excelente serviço no Piano Bar. Para completar uma noite bem passada, pode-se ainda tentar a sorte na Sala das Máquinas e Bancados. Os cinemas e a discoteca Kastigo complementam a animação e alegria deste espaço.
O Cabo Mondego é um prolongamento até ao mar das montanhas da Serra da Boa Viagem, protegendo o extenso areal da Praia de Buarcos dos fortes ventos de norte, tornando o mar mais calmo e com boas condições para a prática de windsurf. Outrora uma tranquila povoação piscatória, hoje em dia o turismo é a principal atividade em Buarcos, uma vila animada que se abre para o mar na Avenida Marginal, onde a agitação é constante.
Fátima




De origens remotas, foi o domínio árabe que marcou o desenvolvimento do lugar e lhe deu o nome. Segundo a lenda, durante a Reconquista Cristã o cavaleiro templário Gonçalo Hermingues, conhecido por Traga-Mouros, apaixonou-se por Fátima, uma moura cativa durante uma emboscada. Correspondendo ao amor, a jovem converteu-se ao cristianismo tomando o nome de Oureana.
No séc. XVI, a localidade foi elevada a paróquia da colegiada de Ourém, integrando-se então na Diocese de Leiria.
A localidade desenvolveu-se bastante a partir do acontecimento das
Aparições de Fátima, no início do séc. XX, transformando-se num dos maiores centros do culto mariano em Portugal, reconhecido mundialmente pela Igreja Católica. A 1º aparição teve lugar em 1917, no lugar da Cova da Iria, onde se situa actualmente o Santuário. As maiores manifestações dos devotos ocorreram a 13 de Maio (onde se destacam a Procissão das Velas, no dia 12 à noite, e a Procissão do Adeus, no dia 13, que encerra
as celebrações) e a 13 de Outubro. No entanto, entre estas duas datas, todos os dias 13 são de devoção.
Relacionado com o culto a Nossa Senhora de Fátima, podem visitar-se as casas onde viveram os pastorinhos videntes, na aldeia de Aljustrel.
No quintal da Casa de Lúcia, um monumento assinala a 2ª aparição do Anjo da Paz e o fim da Via Sacra, iniciada no Santuário. Ao longo da via existem 14 capelinhas oferecidas pelos católicos húngaros refugiados no Ocidente. Destaca-se a passagem por Valinhos, a 400 metros da aldeia, onde monumentos assinalam o local da 4ª aparição em 1917 e a Loca do Anjo, onde em 1916 os pastorinhos viram o Anjo da Paz da 1ª e 3ª vezes.